Ceplan: 50 anos em 5 tempos
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Autora
Neusa Cavalcante
Projetado por Oscar Niemeyer, o Centro de Planejamento Oscar Niemeyer, o CEPLAN, foi criado com o objetivo de prover à Universidade de Brasília, desde seu início, um órgão de assessoria técnica para a edificação e a evolução arquitetônica e urbanística do campus universitário. A história do CEPLAN se confunde com a história da arquitetura no Brasil a partir dos anos 60.
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Ceplan: 50 anos em 5 tempos
O Centro de Planejamento Oscar Niemeyer (Ceplan) surgiu, em 1962, junto com a Universidade de Brasília (UnB), com a missão tríplice de: edificar os edifícios do campus, constituir um centro de pesquisa avançada em tecnologia construtiva e pré-fabricação e dar apoio aos professores e alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Buscando fazer analogias entre os diferentes momentos da história do Brasil, a trajetória do Ceplan foi dividida em cinco fases distintas: o tempo dos pioneiros, em que a busca de novas tecnologias de produção em série era fundamentada por uma preocupação com os rumos da construção civil no país; o tempo das crises, que coincidiu com momentos de recrudescimento da ditadura militar; o tempo da consolidação, cujo foco principal da construção dos novos prédios era a valorização da linguagem em detrimento das técnicas; o tempo da redemocratização, em que o financiamento público transformou o campus em um canteiro de obras, sendo desconsiderada a harmonia arquitetônica entre os edifícios; e, finalmente, o tempo da expansão, em que o Ceplan voltou-se, principalmente à construção de novos campi. Embora paulatinamente, tenha se afastado de seu compromisso fundador, os depoimentos de diversos participantes da trajetória de 50 anos do Ceplan não deixam dúvidas de que este é um lugar de memória que, ao ser estudado, merece ser preservado para as gerações futuras.
Autora
Neusa Cavalcante é arquiteta e urbanista formada pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Brasília (FAU-UnB), onde concluiu o doutorado, com a tese “Ceplan: 50 anos em 5 tempos”, Menção Honrosa no IV Encontro da Associação de Pesquisa e Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo – IV Enanparq (2016). Convidada pela Link Design, desenvolveu várias atividades de pesquisa histórica, iconográfica e redação de vários livros institucionais, entre os quais: “Animais do Descobrimento: raças domésticas da história do Brasil” (2000), em coautoria com Arthur da Silva Mariante, e “Mandioca: o pão do Brasil” (2005), por encomenda da Embrapa; “Cinquentenário do CNPq: notícias sobre a pesquisa no Brasil” (2001), a convite do CNPq; “40 Anos do IEL: na trajetória da indústria no Brasil”, promovido pelo Instituto Euvaldo Loddi da Confederação Nacional da Indústria (IEL/CNI); “Codevasf: 35 anos”, por solicitação da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba. Mais especificamente na área de arquitetura e patrimônio histórico, participou da equipe de pesquisa responsável pela redação do “Dossiê sobre a Cidade de Goiás” (1999), encaminhado à Unesco solicitando a candidatura da cidade a Patrimônio da Humanidade. Desenvolveu ainda pesquisa e redação dos livros: “Minha mala, meu destino” (1988), sobre o fotógrafo pioneiro Mário Fontenelle; “Fênix: Restauro da Igreja Matriz de Pirenópolis” (2008) e “Barro, Madeira e Pedra” (2019), em coautoria com Silvio Cavalcante, que contou com o apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Foi também responsável, juntamente com a professora Renata Azambuja, pela pesquisa e redação do “Inventário de Athos Bulcão em Brasília” (2009), coordenado pela Tríade Patrimônio Turismo Educação sob encomenda da 15ª Região do Iphan.
Publicação no formato 21×28 cm com 352 páginas, 1a edição, 2021
Informação adicional
Weight | 0.65 kg |
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Dimensions | 21 × 21 × 1 cm |